O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi aprovado nesta quarta-feira, 13, para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) com 47 votos favoráveis e 31 contrários no plenário do Senado Federal – para ser aprovado, eram necessários ao menos 41 votos.
Dino ocupa a vaga deixada pela ex-ministra Rosa Weber. Ao responder as perguntas dos senadores, Dino evitou confrontos com políticos da oposição e afirmou que será imparcial no tribunal. Ao longo da sabatina, o senador eleito defendeu a regulamentação das redes sociais, disse não haver uma “ditadura do Judiciário” e rebateu acusações sobre uma suposta omissão nos atos do 8 de Janeiro.
Com os 47 votos, Dino igualou a quantidade de votos recebida pelo ministro André Mendonça, o nome “terrivelmente evangélico” indicado pelo agora ex-presidente Jair Bolsonaro à Corte que enfrentou resistência de uma ala da Casa, em especial do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
Em 133 anos de história do STF, o Senado rejeitou somente cinco indicações à Corte, todas elas no governo de Floriano Peixoto, em 1894. o pedetista. Informações da Jovem Pan.
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