Manifestantes vestidos de verde e amarelo se aglomeram na Avenida Paulista, em São Paulo, em ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo (25).
A concentração do evento ocorre em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand (Masp). A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo afirma que 600 mil pessoas estiveram no local e 750 mil no total, quando levado em conta o público presente nas ruas ao lado.
Bolsonaro chegou ao local de carro juntamente com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Além disso, participam do ato a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os governadores de Minas Gerais Romeu Zema; de Goiás, Ronaldo Caiado; de Santa Catarina, Jorginho Mello, bem como parlamentares aliados e do pastor Silas Malafaia, um dos organizadores.
Bolsonaro discursou aos manifestantes poucos depois das 16h. Dentre outros temas, o ex-presidente falou sobre a operação da Polícia Federal (PF) que investiga a organização de uma tentativa de golpe de Estado.
O ex-presidente defendeu que estado de sítio tem previsão constitucional, mas afirmou que não arquitetou convocação da medida. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), relembrou o governo de Jair Bolsonaro (PL), dizendo que não era ninguém e o ex-presidente apostou em pessoas como ele.
“Minha gente, quem eu era? Eu não era ninguém, e o presidente apostou em pessoas como eu. Como tantos outros que surgiram, que tiveram posição de destaque, que ele acreditou”, disse o governador. Tarcísio foi ministro da Infraestrutura entre 2019 e 2022. Posteriormente, deixou o cargo para concorrer ao Executivo paulista.
O ato teve início às 15h (horário de Brasília) e por volta das 16h ocupava seis quarteirões e meio. A Polícia Militar mobilizou dois mil homens para fazer a segurança.
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