Com um vídeo que ultrapassou 100 milhões de visualizações no Instagram, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou duramente as novas regras de monitoramento de movimentações financeiras pela Receita Federal.
Nikolas destacou que transações acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas serão monitoradas, afirmando que a medida prejudica principalmente trabalhadores informais, como motoristas de aplicativo e ambulantes, além de microempreendedores.
“Quem será mais afetado com essa medida será o trabalhador informal, o Seu João que vende picolé, o motorista de Uber, entregadores de iFood. Todos aqueles que lutam para sobreviver honestamente agora terão suas movimentações vigiadas, como se fossem grandes sonegadores”, disse o parlamentar no vídeo.
Embora o governo tenha reiterado que o Pix não será taxado, Nikolas questionou a confiabilidade das promessas, sugerindo que a medida pode abrir precedentes para futuras taxações. Ele também associou a iniciativa ao aumento da carga tributária, sem contrapartida em melhorias nos serviços públicos.
Para o deputado, a população está sendo submetida a uma vigilância desproporcional, enquanto os gastos de figuras públicas seguem protegidos por sigilo. “Sigilo para eles, vigilância para você. Prazer, Lula”, concluiu.
O vídeo impulsionou o nome de Nikolas Ferreira para os assuntos mais comentados do momento no X (antigo Twitter) e entre os 25 tópicos mais pesquisados no Google Trends nesta noite.
A viralização ocorre no mesmo momento em que o governo federal busca melhorar sua comunicação digital. A recente troca no comando do Ministério das Comunicações, com a saída de Paulo Pimenta e a entrada do publicitário Sidônio Palmeira, reflete essa tentativa de reverter o desgaste.
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